sábado, 24 de abril de 2010

Dicas para uma alimentação Saudável

  • Escolha com freqüência produtos integrais (pão com farinha integral, aveia farelos);

  • Evite as preparações feitas com recheios e coberturas (forma de limitar a ingestão de açúcar e gorduras);

  • Consuma diversos tipos de vegetais crus

  • E cozidos em pouca água para preservar nutrientes e sabor;

  • Tipos diferentes de hortaliças oferecem diferentes nutrientes por isso varei sabores cores e texturas;

  • Cuidado com adição de molhos e maioneses em saladas;

  • Utilize frutas junto às saladas, como sobremesas, sucos em lanches rápidos. Inclua pelo menos uma fruta cítrica (laranja, limão) em seu cardápio diário;

  • Sempre que possível ingira as frutas com casca; a casca é rica em fibras;

  • Prefira leite iogurte desnatado e queijos pobres em gorduras e sal;

  • Retire a gordura das carnes e a pele das aves e consuma peixe pelo menos uma vez por semana. Prepare estes alimentos assados, cozidos e grelhados e evite frituras;

  • Prefira carnes magras;

  • Limite o consumo de ovos inteiros até duas unidades por semana;

  • Consuma o mínimo de fígado, miúdos, salames, mortadela,,bacon,salsichas (ricos em gorduras);

  • Utilize condimentos naturais como alho, pimenta, gengibre, orégano, cebolinha, salsinha, entre outros;

  • Para adoçar, utilizar mel de abelha ou açúcar mascavo;

  • Para preparar as refeições,utilize óleo vegetais sem levá-los ao aquecimento e azeite de oliva ;

  • Ingerir bastante água nos intervalos entre as refeições.

Boa Sorte!
Um abraço.

sábado, 3 de abril de 2010



Outros retrovírus, diferentes do HIV, podem infectar o ser humano, os HTLV 1 e 2 (sigla que significa vírus linfotrópicos de células T humanas). O HTLV foi o primeiro retrovírus claramente associado a uma malignidade, sendo isolado em 1980 em pacientes de Linfoma de células T (EUA), já descrito primeiramente no Japão em 1977.

O vírus responsável por provocar um tipo raro de leucemia e o desenvolvimento de doenças neurológicas degenerativas, conhecido como HTLV, pode ser diagnosticado de forma mais precisa na triagem de doadores de sangue nos hemocentros.

É transmitido de forma semelhante ao HIV, ou seja, por transfusões de sangue, relações sexuais não protegidas, da mãe para o filho (durante a gravidez, o parto ou a amamentação) e por meio do compartilhamento de seringas.

O que é HTLV?
Existem centenas de vírus que pertencem à família dos retrovírus: o HIV-1 e o HIV-2 (que causam AIDS), o SIV (de macacos), o FLV (de gatos), o BLV (de bovinos) e o HTLV-1 e HTLV-2. Todos eles pertencem à mesma família de vírus, porém causam doenças completamente diferentes.
Dentre os vírus dessa família que infectam os seres humanos, temos o HTLV 1 e 2.
Esses vírus se transmitem pelo contacto com sangue (seja por transfusão de sangue ou por injeção de drogas de abuso), pela via sexual e pela amamentação.
Diferentemente do HIV, apenas 1 a 5 % das pessoas que têm exame de sangue positivo (anticorpos anti-HTLV 1 ou 2) poderão ter alguma doença ligada a esses vírus. Os demais, 95 a 99% dos positivos, não terão qualquer doença.

Como se pode saber se uma pessoa tem infecção pelo HTLV 1 ou 2?
Os nomes dos testes são iguais àqueles usados para HIV e, parte dos problemas passa por aí. Inicialmente, faz-se o teste de ELISA, porém, o teste de ELISA é dirigido contra o HTLV. Isso é, apenas o tipo de teste é semelhante, porém, o anticorpo que ele detecta é específico para HTLV. Uma vez que a pessoa é positiva no teste de ELISA, há necessidade de se confirmar com um teste adicional. Novamente aqui, há uma coincidência de nomes e o teste confirmatório se chama Western-blot. Trata-se, entretanto, do Wetern-blot específico para HTLV e não tem nada a ver com o teste do mesmo que se aplica para HIV.
Aquelas pessoas que tiverem o Western-blot positivo e fizerem parte do pequeno grupo de 1 a 5 % daqueles que vão ficar doentes poderão ter uma forma nervosa da doença (forma neurológica) ou uma alteração no sangue (forma hematológica).
Além destes, uma pesquisa feita na Fiocruz Pernambuco testou uma técnica molecular para o diagnóstico da doença, mostrando que ela é mais sensível do que o método utilizado rotineiramente, a sorologia.
O método testado, chamado de PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real, também apresenta menor risco de contaminação do que a sorologia, diferencia os tipos de vírus (1e 2) e permite que se conheça a quantidade de vírus existente no paciente, chamada tecnicamente de carga proviral.

Como saber quem ficará doente?
Há necessidade de se fazer um seguimento clínico (clínico geral, hematologista neurologista ou infectologista) por muitos anos, para se perceber alguma alteração ao exame.
Raramente uma pessoa infectada pelo HTLV (ELISA e Western-blot positivos) vai ficar doente.
O fato do exame ser aplicado em doadores de sangue, habitualmente saudáveis, revelou um certo número de pessoas (5 em cada 1000 indivíduos) que se encontra infectada, porém saudável.
É importante, entretanto, identificar essas pessoas contaminadas porque, embora possam não ser doentes, podem contaminar outras pessoas com as quais venham a ter contacto (pela via sexual, pela amamentação ou pelo compartilhamento de agulhas e seringas).
O vírus HTLV apresenta-se em dois tipos: HTLV-1 e HTLV-2. Até hoje, nenhuma doença é atribuída ao tipo 2. Os principais sintomas em um portador do vírus do tipo 1 são dores nos membros inferiores (panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar) e dificuldade em defecar ou urinar.
Além da mielopatia associada ao HTLV, que progressivamente leva à paralisia dos membros inferiores, uma outra parcela dos infectados pode desenvolver leucemia das células T do adulto, que, sem tratamento, leva à morte em 100% dos casos entre três e cinco meses após sua manifestação.

Como é o tratamento?
O tratamento do portador do vírus irá depender de uma avaliação médica, grau de comprometimento do paciente, tempo de evolução da doença, presença de outras infecções virais, etc.


HTLV 1 Cuidado com ele

Virus linfotrópico humano do tipo 1  (HTLV-1)

 O HTLV1 é um vírus pertencente a família retroviridae, a mesma do HIV, porém pertencente a subfamília deltaretrovius. Foi o primeiro retrovírus claramente associado a uma malignidade, sendo isolado em 1980 em pacientes de Linfoma de células T (EUA), já descrito primeiramente no Japão em 1977. Além de associado a Linfoma de células T no Adulto, esse vírus é responsável pela Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia.

Alguns pacientes podem desenvolver problemas neurológicos. Geralmente, começam a se queixar de dores nos membros inferiores (panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar), e apresentam dificuldade em defecar ou urinar. Estes sintomas são sempre progressivos e estão na região abaixo da linha do umbigo.
A transmissão viral entre indivíduos ocorre por relação sexual, amamentação, compartilhamento de seringas ou material perfurocortante contaminados, transfusão sangüínea e outros meios que envolvam contato com sangue infectado. A transmissão no organismo ocorre através do contato célula-célula.
O HTLV possui as mesmas rotas de transmissão que outros vírus como o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da hepatite C (HCV): pela relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada; uso em comum de seringas e agulhas durante o uso de drogas; da mãe infectada para a o recém-nascido (principalmente pelo aleitamento materno).

Células dendríticas (DC) são potente apresentadoras de antígenos e são peças centrais contra infecções virais. DC estão localizadas nos sítios de entrada do vírus: nas mucosas e no sangue periférico. Elas são capazes de capturar o antígeno, migrar para os órgãos linfóides e apresentá-los as células T, além de importante mediadoras da resposta imune inata. Muitas viroses infectam as células dendríticas que acabam por facilitar a transmissão, incluindo o HTLV-1.
Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-I é muito baixo, não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos, até este momento. Os casos onde existem sintomas comprovados de doença associada ao HTLV-I, como paraparesia espástica tropical (TSP), uveíte, ATL, entre outras, o tratamento irá depender de uma avaliação neurológica, assim como estadiamento do grau de comprometimento, tempo de evolução, presença de outras infecções virais etc.

Além da mielopatia associada ao HTLV, que progressivamente leva à paralisia dos membros inferiores, uma outra parcela dos infectados pode desenvolver leucemia das células T do adulto, que, sem tratamento, leva à morte em 100% dos casos entre três e cinco meses após sua manifestação.

A transmissão do HTLV se dá mais do homem para a mulher do que o contrário. "Para que a mulher seja infectada é necessário um contato mais prolongado, ou seja, relações sexuais freqüentes. No caso do vírus da Aids, uma relação é suficiente para contaminar", explica a coordenadora da Unidade de Diagnóstico, Assistência e Tratamento do Programa Nacional de DST/Aids.

Juliana Elisabete Kroll
Publicação: www.paralerepensar.com.br - 28/09/2008