sábado, 24 de abril de 2010

Dicas para uma alimentação Saudável

  • Escolha com freqüência produtos integrais (pão com farinha integral, aveia farelos);

  • Evite as preparações feitas com recheios e coberturas (forma de limitar a ingestão de açúcar e gorduras);

  • Consuma diversos tipos de vegetais crus

  • E cozidos em pouca água para preservar nutrientes e sabor;

  • Tipos diferentes de hortaliças oferecem diferentes nutrientes por isso varei sabores cores e texturas;

  • Cuidado com adição de molhos e maioneses em saladas;

  • Utilize frutas junto às saladas, como sobremesas, sucos em lanches rápidos. Inclua pelo menos uma fruta cítrica (laranja, limão) em seu cardápio diário;

  • Sempre que possível ingira as frutas com casca; a casca é rica em fibras;

  • Prefira leite iogurte desnatado e queijos pobres em gorduras e sal;

  • Retire a gordura das carnes e a pele das aves e consuma peixe pelo menos uma vez por semana. Prepare estes alimentos assados, cozidos e grelhados e evite frituras;

  • Prefira carnes magras;

  • Limite o consumo de ovos inteiros até duas unidades por semana;

  • Consuma o mínimo de fígado, miúdos, salames, mortadela,,bacon,salsichas (ricos em gorduras);

  • Utilize condimentos naturais como alho, pimenta, gengibre, orégano, cebolinha, salsinha, entre outros;

  • Para adoçar, utilizar mel de abelha ou açúcar mascavo;

  • Para preparar as refeições,utilize óleo vegetais sem levá-los ao aquecimento e azeite de oliva ;

  • Ingerir bastante água nos intervalos entre as refeições.

Boa Sorte!
Um abraço.

sábado, 3 de abril de 2010



Outros retrovírus, diferentes do HIV, podem infectar o ser humano, os HTLV 1 e 2 (sigla que significa vírus linfotrópicos de células T humanas). O HTLV foi o primeiro retrovírus claramente associado a uma malignidade, sendo isolado em 1980 em pacientes de Linfoma de células T (EUA), já descrito primeiramente no Japão em 1977.

O vírus responsável por provocar um tipo raro de leucemia e o desenvolvimento de doenças neurológicas degenerativas, conhecido como HTLV, pode ser diagnosticado de forma mais precisa na triagem de doadores de sangue nos hemocentros.

É transmitido de forma semelhante ao HIV, ou seja, por transfusões de sangue, relações sexuais não protegidas, da mãe para o filho (durante a gravidez, o parto ou a amamentação) e por meio do compartilhamento de seringas.

O que é HTLV?
Existem centenas de vírus que pertencem à família dos retrovírus: o HIV-1 e o HIV-2 (que causam AIDS), o SIV (de macacos), o FLV (de gatos), o BLV (de bovinos) e o HTLV-1 e HTLV-2. Todos eles pertencem à mesma família de vírus, porém causam doenças completamente diferentes.
Dentre os vírus dessa família que infectam os seres humanos, temos o HTLV 1 e 2.
Esses vírus se transmitem pelo contacto com sangue (seja por transfusão de sangue ou por injeção de drogas de abuso), pela via sexual e pela amamentação.
Diferentemente do HIV, apenas 1 a 5 % das pessoas que têm exame de sangue positivo (anticorpos anti-HTLV 1 ou 2) poderão ter alguma doença ligada a esses vírus. Os demais, 95 a 99% dos positivos, não terão qualquer doença.

Como se pode saber se uma pessoa tem infecção pelo HTLV 1 ou 2?
Os nomes dos testes são iguais àqueles usados para HIV e, parte dos problemas passa por aí. Inicialmente, faz-se o teste de ELISA, porém, o teste de ELISA é dirigido contra o HTLV. Isso é, apenas o tipo de teste é semelhante, porém, o anticorpo que ele detecta é específico para HTLV. Uma vez que a pessoa é positiva no teste de ELISA, há necessidade de se confirmar com um teste adicional. Novamente aqui, há uma coincidência de nomes e o teste confirmatório se chama Western-blot. Trata-se, entretanto, do Wetern-blot específico para HTLV e não tem nada a ver com o teste do mesmo que se aplica para HIV.
Aquelas pessoas que tiverem o Western-blot positivo e fizerem parte do pequeno grupo de 1 a 5 % daqueles que vão ficar doentes poderão ter uma forma nervosa da doença (forma neurológica) ou uma alteração no sangue (forma hematológica).
Além destes, uma pesquisa feita na Fiocruz Pernambuco testou uma técnica molecular para o diagnóstico da doença, mostrando que ela é mais sensível do que o método utilizado rotineiramente, a sorologia.
O método testado, chamado de PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real, também apresenta menor risco de contaminação do que a sorologia, diferencia os tipos de vírus (1e 2) e permite que se conheça a quantidade de vírus existente no paciente, chamada tecnicamente de carga proviral.

Como saber quem ficará doente?
Há necessidade de se fazer um seguimento clínico (clínico geral, hematologista neurologista ou infectologista) por muitos anos, para se perceber alguma alteração ao exame.
Raramente uma pessoa infectada pelo HTLV (ELISA e Western-blot positivos) vai ficar doente.
O fato do exame ser aplicado em doadores de sangue, habitualmente saudáveis, revelou um certo número de pessoas (5 em cada 1000 indivíduos) que se encontra infectada, porém saudável.
É importante, entretanto, identificar essas pessoas contaminadas porque, embora possam não ser doentes, podem contaminar outras pessoas com as quais venham a ter contacto (pela via sexual, pela amamentação ou pelo compartilhamento de agulhas e seringas).
O vírus HTLV apresenta-se em dois tipos: HTLV-1 e HTLV-2. Até hoje, nenhuma doença é atribuída ao tipo 2. Os principais sintomas em um portador do vírus do tipo 1 são dores nos membros inferiores (panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar) e dificuldade em defecar ou urinar.
Além da mielopatia associada ao HTLV, que progressivamente leva à paralisia dos membros inferiores, uma outra parcela dos infectados pode desenvolver leucemia das células T do adulto, que, sem tratamento, leva à morte em 100% dos casos entre três e cinco meses após sua manifestação.

Como é o tratamento?
O tratamento do portador do vírus irá depender de uma avaliação médica, grau de comprometimento do paciente, tempo de evolução da doença, presença de outras infecções virais, etc.


HTLV 1 Cuidado com ele

Virus linfotrópico humano do tipo 1  (HTLV-1)

 O HTLV1 é um vírus pertencente a família retroviridae, a mesma do HIV, porém pertencente a subfamília deltaretrovius. Foi o primeiro retrovírus claramente associado a uma malignidade, sendo isolado em 1980 em pacientes de Linfoma de células T (EUA), já descrito primeiramente no Japão em 1977. Além de associado a Linfoma de células T no Adulto, esse vírus é responsável pela Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia.

Alguns pacientes podem desenvolver problemas neurológicos. Geralmente, começam a se queixar de dores nos membros inferiores (panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar), e apresentam dificuldade em defecar ou urinar. Estes sintomas são sempre progressivos e estão na região abaixo da linha do umbigo.
A transmissão viral entre indivíduos ocorre por relação sexual, amamentação, compartilhamento de seringas ou material perfurocortante contaminados, transfusão sangüínea e outros meios que envolvam contato com sangue infectado. A transmissão no organismo ocorre através do contato célula-célula.
O HTLV possui as mesmas rotas de transmissão que outros vírus como o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da hepatite C (HCV): pela relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada; uso em comum de seringas e agulhas durante o uso de drogas; da mãe infectada para a o recém-nascido (principalmente pelo aleitamento materno).

Células dendríticas (DC) são potente apresentadoras de antígenos e são peças centrais contra infecções virais. DC estão localizadas nos sítios de entrada do vírus: nas mucosas e no sangue periférico. Elas são capazes de capturar o antígeno, migrar para os órgãos linfóides e apresentá-los as células T, além de importante mediadoras da resposta imune inata. Muitas viroses infectam as células dendríticas que acabam por facilitar a transmissão, incluindo o HTLV-1.
Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-I é muito baixo, não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos, até este momento. Os casos onde existem sintomas comprovados de doença associada ao HTLV-I, como paraparesia espástica tropical (TSP), uveíte, ATL, entre outras, o tratamento irá depender de uma avaliação neurológica, assim como estadiamento do grau de comprometimento, tempo de evolução, presença de outras infecções virais etc.

Além da mielopatia associada ao HTLV, que progressivamente leva à paralisia dos membros inferiores, uma outra parcela dos infectados pode desenvolver leucemia das células T do adulto, que, sem tratamento, leva à morte em 100% dos casos entre três e cinco meses após sua manifestação.

A transmissão do HTLV se dá mais do homem para a mulher do que o contrário. "Para que a mulher seja infectada é necessário um contato mais prolongado, ou seja, relações sexuais freqüentes. No caso do vírus da Aids, uma relação é suficiente para contaminar", explica a coordenadora da Unidade de Diagnóstico, Assistência e Tratamento do Programa Nacional de DST/Aids.

Juliana Elisabete Kroll
Publicação: www.paralerepensar.com.br - 28/09/2008

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Lixo Atomico.




O lixo atômico (ou resíduo radioativo) é formado de resíduos que contêm elementos químicos radioativos sem propósito prático, é freqüentemente o subproduto de um processo nuclear, como a fissão nuclear. Este tipo de resíduo também pode ser gerado durante o processamento de combustível para os reatores ou armas nucleares ou em aplicações médicas como a radioterapia e a medicina nuclear.
Para se ter uma idéia do “presente” que está sendo deixado para as futuras gerações, o lixo atômico que uma usina nuclear produz (utilizando plutônio) leva aproximadamente 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida pela metade.








                                                                                                                   Tambor de lixo atomico


Normalmente o lixo atômico é classificado da seguinte forma:
1-Resíduos de desclassificação: Não possuem radioatividade suficiente para levar perigo à saúde das pessoas ou ao meio ambiente, no presente e para as gerações futuras. Podem ser utilizados como materiais convencionais.
2- Resíduos de Baixa Atividade: Possuem radioatividade gama ou beta em níveis menores a 0,04 GBq/m³ (gigabecquerel por metro cúbico, unidade do Sistema Internacional de medidas para a radiação), caso sejam líquidos, 0,00004 GBq/m³ se forem gasosos e a taxa é inferior a 20 mSv/h (unidade do Sistema Internacional de medidas que mede a dose de radiação absorvida pela matéria viva). Só são considerados desta categoria os resíduos que além do seu período de semidesintegração é inferior a 30 anos. Podem ser armazenados em depósitos superficiais.
3- Resíduos de Atividade Média: Possuem radiação gama ou beta com níveis superiores aos resíduos de baixa atividade, mas inferiores a 4GBq/m³ para líquidos, gasosos com qualquer atividade e sólidos cuja taxa de radiação em contato supere os 20 mSv/h. Da mesma maneira que os resíduos de baixa radioatividade, só podem ser considerados desta categoria aqueles resíduos cujo período de semidesintegração seja inferior a 30 anos. Podem ser armazenados em depósitos superficiais.
4- Resíduos de Alta Atividade ou Alta Vida Média: São todos aqueles materiais emissores de radiação alfa e aqueles emissores de radiação beta ou gama que superem os níveis impostos pelos limites dos resíduos de média atividade. Também todos os que superem um período de semidesintegração de 30 anos. Devem ser mantidos em armazenamento geológico profundo.


Radioatividade

Coleta de lixo nuclear, em Goiânia (GO), após o acidente radioativo com Césio-137, ocorrido em 1987.
Propriedade que alguns átomos de núcleo instável têm de se desintegrar e emitir, no processo, algum tipo de partícula ou radiação. Dos mais de 1.500 tipos de átomos conhecidos, quase 1.200 são radioativos. Mas poucos – cerca de 50 – possuem propriedades radioativas naturais. A grande maioria dos átomos gera radiação mediante processos artificiais.

TIPOS DE RADIAÇÃO

Existem três tipos de radiação: os raios alfa, os raios beta e os raios gama.

Os Raios Alfa têm carga elétrica positiva. São constituídos de dois prótons e dois nêutrons. Estes raios perdem a energia rapidamente e podem ser bloqueados por uma ou duas folhas de papel.
Os Raios Beta, de carga negativa, são elétrons. Suas partículas se propagam com velocidade quase igual à da luz. Algumas podem penetrar mais de 1 cm na madeira, mas são contidas por uma lâmina de alumínio de poucos milímetros de espessura.
Os Raios Gama não têm carga elétrica. São semelhantes aos raios X e se propagam com a velocidade da luz. São muito mais penetrantes do que as partículas alfa e beta. Podem atravessar o corpo humano. São bloqueados por uma camada de concreto de 1 metro de espessura.

Radioatividade Natural. O fenômeno foi identificado pelo físico francês Antoine Henri Becquerel. Em 1896, ele descobriu que os raios emitidos pelo minério de urânio impressionavam uma placa fotográfica da mesma maneira que os raios X. Esses raios não pareciam estar relacionados com nenhuma fonte externa de energia, como o Sol, e eram mais possantes que a radiação do urânio puro. Dois anos depois, o casal Pierre e Marie Curie confirmou o fenômeno, ao obter de um mineral um elemento que emitia radiação semelhante à do urânio. O elemento foi chamado de polônio. Meses mais tarde, o casal Curie obteve um novo elemento, muito mais ativo que o urânio, ao qual deu o nome de rádio. Pela descoberta da radioatividade natural, Becquerel dividiu o Prêmio Nobel de Física de 1903 com Pierre e Marie Curie.
Radioatividade Artificial. Foi descoberta por Irène Joliot-Curie (filha de Marie Curie) e seu marido, Jean Frédéric Joliot. Ao bombardear alumínio com partículas alfa, ambos observaram que o elemento resultante, o fósforo instável, continuava emitindo partículas. Essa descoberta abriu caminho para a obtenção artificial de inúmeros elementos radioativos. Por essa pesquisa, o casal Joliot-Curie recebeu o Prêmio Nobel de Química de 1935.

ENERGIA ATÔMICA

Fissão Nuclear. A descoberta do casal Joliot-Curie estimulou as pesquisas de outros cientistas que, como eles, acreditavam que explosões nucleares em cadeia poderiam liberar “enormes quantidades de energia aproveitável”.
Uma equipe formada pelos cientistas Otto Hahn, Fritz Strassmann e Lise Meitner descobriu no fim da década de 1930 o processo da fissão nuclear, que permitiu a construção das bombas atômicas (lançadas em Hiroshima e Nagasaki, em 1945) e de usinas nucleares para a produção de eletricidade.
A fissão nuclear consiste numa reação entre um nêutron e um núcleo atômico pesado, como o urânio, em que este se divide em dois núcleos menores. Simultaneamente são liberados novos nêutrons e grande quantidade de energia na forma de calor, que pode ser transformada em outros tipos de energia, como a elétrica.
Usina Nuclear. Numa usina nuclear de eletricidade, a energia térmica resultante da fissão nuclear do urânio é transformada em energia mecânica e energia elétrica: o calor transforma água em vapor. Este aciona turbinas, que movem alternadores que finalmente geram eletricidade.
Outros Usos da Energia Nuclear. Os elementos radioativos são usados na medicina, em diagnóstico de doenças e no tratamento de cânceres; na indústria, na arqueologia, na geologia, e em outros ramos da ciência.
Perigos da Radioatividade. A radiação danifica os tecidos. Estudos avançados ainda não permitiram estabelecer com precisão quantas gerações sucessivas podem ser geneticamente atingidas pelos efeitos da radioatividade

Lixo Atômico

Lixo atômico" é o termo popular empregado para designar o "lixo" radioativo gerado nos reatores nucleares e nas usinas de reprocessamento de elementos combustíveis queimados. Contudo, o termo mais adequado e utilizado pela comunidade científica é "rejeito radioativo", que abrange todos aqueles materiais que não podem ser reaproveitados e que contêm substâncias radioativas em quantidades tais que não podem ser tratados como lixo comum.


Um dos grandes problemas ambientais ocasionados pelas usinas nucleares é o lixo atômico. Trata-se dos resíduos que decorrem do funcionamento normal do reator: elemento radioativo que "sobram" e que não podem ser reutilizados ou que ficaram radioativo devido ao fato de entrarem em contato, de alguma forma, com o reator nuclear. Para se ter uma idéia, uma usina nuclear produz por ano, em média, um volume de lixo atômico da ordem de 3m3.

Normalmente se coloca esse lixo atômico em grossas caixas de concretos e outros materiais para em seguida jogá-los no mar ou enterrados em locais especiais. As condições de armazenamento desse lixo é preocupante, pois essas caixas podem se desgastar com o tempo e abrir contaminando assim o meio ambiente. Esse site fala sobre tudo o lixo atômico de uma forma não cansativa.


O que é e como é produzido o lixo atômico?


Lixo atômico ou nuclear, como é conhecido popularmente, é o que tecnicamente, nós da área, designamos de "rejeito radioativo". Como é sabido, toda e qualquer atividade humana geram resíduos. Quando estas atividades envolvem a utilização de material radioativo (por exemplo: usinas nucleoelétricas, hospitais, industrias, clínicas, centros de pesquisas, universidades) inevitavelmente dão origem a rejeitos radioativos.



O rejeito radioativo é definido em norma como sendo todo material resultante de atividades humanas, que contém elementos radioativos acima dos limites de isenção e para o qual não há previsão de reutilização.Estes limites são estabelecidos em normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE-6.02. Licenciamento de Instalações Radioativas).



Quanto ao MAPA de onde está " espalhado o lixo radioativo no mundo ", deve-se esclarecer que o rejeito não fica espalhado, pois fica confinado/dispostos em depósitos temporários ou definitivos (repositórios). O depósito temporário normalmente fica no local das instalações geradoras. No Brasil isto também está estabelecido em norma, ou seja, toda instalação que gera este tipo de rejeito deve prover meios de gerenciar seus rejeitos e ter um local apropriado para armazená-los até que os níveis de radioatividade decresçam aos níveis de isenção.



O tempo necessário para isto acontecer depende essencialmente do elemento radioativo, pois cada um tem seu tempo de decaimento ou seja uma meia-vida. A meia-vida é o tempo para que a radiaotividade de um elemento se reduza a metade.Os repositórios de rejeitos são projetados para confinar o rejeito por longos periodos de tempo. Os países mais desenvolvidos já possuem estes repositórios, no BR está em estudos, pois o volume de rejeitos não é tão significante e os níveis de radioatividade considerados baixos


Resposta fornecida pela Dra. Laura Sakiko Endo, chefe do Departamento de Rejeitos Radioativos, da Diretoria de Segurança Nuclear.


Qual é o destino do lixo nuclear produzido no mundo?


Cada tipo de resíduo nuclear tem um destino. "Depende do grau de radioatividade e dos materiais de que ele é composto", diz o engenheiro Alfredo Tranjan Filho, diretor da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão governamental criado para fiscalizar o uso de material radioativo. O lixo nuclear - ou "rejeito radioativo" - é classificado em três tipos: os de alta, média e baixa radioatividade. Entre uma gradação e outra, a radiação aumenta cerca de mil vezes. Os rejeitos de nível baixo e médio são guardados em depósitos provisórios ou permanentes. No Brasil, há depósitos provisórios em centros de pesquisa nuclear no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais - o único depósito permanente fica em Goiás. O grande problema está mesmo no lixo de alta radioatividade, como restos do combustível nuclear que move as usinas. De tão perigosas, essas pastilhas gastas de urânio vão sendo empilhadas em uma piscina de resfriamento ao lado do reator onde são usadas.


Tanto a piscina quanto o reator são cercados por várias barreiras de aço, chumbo e concreto. A piscina da usina de Angra II, por exemplo, tem capacidade para armazenar lixo por mais de 40 anos, o mesmo tempo de vida útil do reator. E o que acontece depois? "Por incrível que pareça, no mundo inteiro ainda não se chegou a uma resposta definitiva", afirma a física Emico Okuno, da USP. Em um passado recente, alguns países jogaram rejeitos no mar e em minas de sal abandonadas. Hoje, devido à maior consciência ambiental, essas opções foram descartadas. "Por mais que se diga o contrário, é impossível garantir 100% de segurança para esses materiais. A única solução seria parar de usar energia nuclear", diz Reinaldo Canto, diretor de comunicação no Brasil do Greenpeace, principal organização mundial de defesa do meio ambiente.

Temível armazenamento
Os rejeitos mais perigosos são guardados em piscinas especiais
Lixo de baixa radioatividade
Produtos Tudo que entra em contato com material radioativo, como ferramentas, luvas, roupas de proteção de operários e material de laboratório
Destino Latas sem blindagem especial, guardadas em depósitos temporários, perto de onde o lixo é produzido. Depois, elas podem seguir para depósitos subterrâneos
Lixo de média radioatividade
Produtos Recipientes usados de combustível nuclear, peças de reator e rejeitos químicos dos processos de mineração e enriquecimento de urânio
Destino Em geral, é guardado nos mesmos locais que o lixo de baixa radiação, mas com uma grande diferença: esse tipo de rejeito fica dentro de tonéis blindados de concreto
Lixo de alta radioatividade
Produtos Pastilhas gastas de urânio, usadas como combustível de reatores, e rejeitos líquidos oriundos da extração de plutônio para fabricação de bombas nucleares
Destino É guardado em piscinas protegidas junto aos próprios reatores das usinas, ou em depósitos provisórios
Consórcio entre Promédica e Dalkia vai administrar Hospital do Subúrbio



O consórcio formado pelas empresas Promédica (baiana) e Dalkia (francesa) venceu a licitação para Parceria Público-Privada (PPP) que vai administrar o Hospital do Subúrbio de Salvador (HS). A última etapa da disputa foi o leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), nesta sexta-feira (26). O grupo vencedor apresentou o menor preço e vai equipar e manter a unidade de saúde por 10 anos.


O outro consórcio que estava na disputa era o Salvador Saúde, formado pela carioca Facility Participações Ltda. e pela SMA Empreendimentos. Os secretários da Saúde, Jorge Solla, e da Fazenda, Carlos Martins, o procurador do Estado, Marcelo Moreno, além da equipe técnica da Sesab e do Programa de Parceria Público-Privadas da Bahia, acompanharam todo o processo.


Esta é a primeira PPP na área de saúde pública hospitalar do Brasil - 2ª no mundo - e, segundo o secretário Jorge Solla, vai garantir qualidade e amplo acesso ao atendimento. “Estamos muito satisfeitos com todo o processo. A PPP permite que a operação e gestão do hospital sejam realizadas de forma eficiente e moderna”. Solla disse ainda que a contraprestação do Estado - valor pago pelos serviços prestados - tem como requisitos “metas de qualidade e quantidade detalhadas e exigentes”. O pagamento máximo anual é de R$ 103,5 milhões.


O pagamento está vinculado a um sistema de monitoramento que se baseia em indicadores de desempenho - qualidade, representando 30% do total, e volume dos serviços de saúde – e quantidade, representando 70% do total. As prestações serão auditadas por empresa independente.


Redução de custo - O secretário Carlos Martins disse que a PPP vai reduzir custos para o Estado. “Ao invés de realizarmos licitações diferentes para contratação de pessoal, aquisição de aparelhos e administração, realizamos um processo só e a empresa fica responsável por isso”. Ainda segundo o secretário, o formato de PPP também garante mais agilidade à gestão do hospital porque “o parceiro privado não precisa seguir os mesmo tramites burocráticos para contratação e aquisição de equipamentos. Isso garante mais rapidez no atendimento das necessidades da unidade”.


O presidente do consórcio vencedor, Jorge Oliveira, afirmou que a Promédica – Dalkia está pronta para assumir o HS assim que terminarem as obras, o que está previsto para junho deste ano. “Essa PPP é uma iniciativa inovadora e nossas empresas aceitaram o desafio. Vamos dar à população baiana, atendimento de qualidade com o que há de mais moderno”. A unidade terá 298 leitos e potencialmente beneficiará uma população em seu entorno de um milhão de habitantes, com corpo médico exclusivo.


A elaboração do edital de licitação e do projeto de PPP para o HS teve a participação do Banco Mundial, por meio da Internacional Finance Corporetion, e do BNDES.


Fonte:http://www.ba.gov.br/

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Divisão do Corpo humano.

O corpo humano é dividido em Cabeça,tronco e membros.Cada parte possui um tipo de funcionamento e elas integram-se harmoniosamente.
O estudo do corpo humano que considera a forma e a estrutura recebe o nome de Anatomia; e o estudo das fuções dos órgãos chama-se fisiologia.